A partir da década de 60, os materiais compósitos de alto desempenho foram introduzidos de maneira definitiva na indústria aeroespacial e aeronáutica. O desenvolvimento de novas fibras ofereceram ao projectista a oportunidade de flexibilizar os projectos estruturais, atendendo às necessidades de desempenho em voo de aeronaves.
Os avanços dos compósitos criaram novas oportunidades para estruturas de alto desempenho, com baixo peso.
Historicamente, estruturas aeronáuticas em compósitos têm sido fabricadas utilizando-se fibras longas. Dessa maneira ocorria a máxima transferência das propriedades mecânicas da fibra para o compósito (sob determinadas condições de carregamento das fibras).
No entanto, a fabricação de estruturas complexas utilizando fibras contínuas exige uma significativa quantidade de trabalho manual ou equipamentos complexos e caros de corte do reforço e laminação dos pré-impregnados.
Trabalhos recentes têm combinado o uso de pré-formas de fibras secas, picadas e processos de transferências de resinas.
O resultado desses trabalhos mostra vantagens de custo e processamento, peso/resistência em relação a componentes metálicos substituídos à utilização de compósitos poliméricos avançados em partes estruturais das aeronaves. Vai crescendo a cada ano, devido ás excelentes propriedades mecânicas que este material confere ao componente que está a ser projectado e por permitir flexibilidade no projecto de peças complexas e com propriedades específicas.
Uso de materiais compósitos na industria aeronáutica
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